top of page

Apresentação

Museu do Conflito no Tribunal da Relação do Porto venceu Prémio Coleção Visitável

 

O Museu do Conflito, instalado no Tribunal da Relação do Porto, obteve o Prémio Coleção Visitável, atribuído pela Associação Portuguesa de Museologia, uma distinção que consagra o trabalho continuado de um novo museu com caraterísticas peculiares.


A atribuição do galardão apanhou de surpresa o tribunal de segunda instância, conforme afirmou ao JN o presidente do Tribunal da Relação do Porto, o juiz-desembargador José Igreja Matos, “não estávamos à espera, foi uma agradável

surpresa para nós”.
 

Na cerimónia, realizada no Cineteatro Louletano, em Loulé, o juiz-desembargador Jorge Langweg, que representou a Relação do Porto, recordou que, no dia 27 de julho, o Tribunal da Relação do Porto, que acolhe o Museu do Conflito,

"fará 448 anos".
 

Sobre a Relação do Porto, Jorge Langweg disse ser uma instituição que “é como Portugal, um país com imensa história. Assim também o é o Tribunal da Relação do Porto, que tem sabido sempre adaptar-se à evolução dos tempos”.
 

Aquele magistrado judicial destacou “o trabalho que tem feito no Museu do Conflito a presidência do juiz-desembargador José Igreja Matos, bem como o historiador, arqueólogo e comunicador Joel Cleto e a arqueóloga Susana Faro, que é a sua curadora”.
 

O Museu do Conflito serve para exibir o vasto acervo do Tribunal da Relação do Porto, no Palácio da Justiça, sendo um museu bilingue, em português e em inglês, apresentando-se como “um museu moderno, dotado de ferramentas tecnológicas que permitem uma comunicação interativa”, que tem ultimamente despertado mais a atenção de públicos muito diversificados.
 

Dividido em três partes, a primeira estruturada a partir da história da cidade do Porto, em diálogo permanente com a história do próprio Tribunal, ilustrada através dos magníficos painéis, que embelezam o Palácio da Justiça, sua sede.
 

Um segundo espaço assenta, sobretudo, na exibição dos processos emblemáticos – Camilo Castelo Branco, José do Telhado, Urbino de Freitas, “Bruxa de Soalhães”, apresentados com perspetiva humanista e a partir da vida daquelas personagens.
 

A terceira parte do Museu do Conflito inclui, com honras de parede inteira, o icónico poema de Jorge Luís Borges, “Os Justos”, projetando a Justiça de Hoje, expondo princípios como o da Separação de Poderes ou da Independência do Poder Judicial, e a Justiça do Amanhã, através de conceitos como inteligência artificial ou algoritmo, subordinados sempre à consciência humana.

Noticia JN de 3/6/2025
https://www.jn.pt/1477774899/museu-do-conflito-no-tribunal-da-relacao-do-porto-venceu-premio-colecao-visitavel/

 

bottom of page