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Camilo Castelo Branco, sob o olhar do
Exmo Senhor Juiz Conselheiro, J. Pereira da Graça

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I – CAMILO CASTELO BRANCO E AS JUSTIÇAS
Esteve duas vezes preso por causa de mulheres.
a)    A primeira vez, na cadeia Relação do Porto, durante 11 dias. 
b)    A segunda, em prisão preventiva, por mais de um ano, na mesma cadeia. 
c)    Aquando da sua estadia em Vila Real de Trás-os-Montes, os seus costados foram zurzidos por cacetei-ros a mando dos representantes de duas instituições da Cidade, que se sentiram ofendidos nos seus brios pela pena acre do jornalista Camilo mas sem quebra de ossos. Justiça de Fafe.

 

II – MULHERES NA SUA VIDA
1 - Patrícia Emília do Carmo Barros 
Era órfã de pai e de mãe quando foi acolhida pela sua tia e madrinha Dona Rita Moreira, na sua casa de Vila Real de Trás-os-Montes. Aqui ocorriam, como na generalidade das casas ricas, noites festivas, a azorragar a monotonia de quem precisava de inventar distrações interessantes e precisava de trocar ou alargar conhecimen-tos.
Participava ativamente nesses saraus Patrícia Emília, tocando piano e cantando. Também tinha aprendido a falar francês como era de bom tom para atavio de personagem social.

 

Dona Rita tinha, por amante, João Pinto da Cunha (Brocas), tio de Camilo, com quem mais tarde casaria. Quando este deixou Friúme, onde ficaram a primeira mulher e uma filha, refugiou-se em Vila Real. Entretanto a filha de primeiro casamento faleceu.
Camilo começou a frequentar aqueles saraus. Tinha ele 21 anos e Patrícia 20. Logo algo muito forte chispou entre eles. Ela nem era bonita nem elegante mas exalava uma atração, para ele, fascinante. Aliás o tempo have-ria de demonstrar que outra mulher, que também não era adornada por beleza e muito menos por elegância, o haveria de arrasar emocionalmente, Ana plácido.

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